domingo, 30 de dezembro de 2012
barnes & noble
Em NY, nas minhas deambulações pedestres, entrar na Barnes&Noble sempre foi ponto imprescindível. É como o Starbucks. São assim dois pontos geográficos que parecem ter à porta um fantasma que me agarra, me puxa para dentro e me reabastece de vida. Agora .. imaginem o que será andar a navegar na Barnes&Noble online e deparar com uma coisa assim ...
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
livros ...
Recebo das mãos do autor, Ronald Reng, o seu livro ' ROBERT ENKE , Uma vida curta demais '.
Depois de uma troca de palavras, ofereci-lhe o Manolo.
Que goste tanto da minha história, como SEI que irei gostar das suas palavras em torno da vida de um Atleta que nunca esquecerei.
Obrigado Ronald Reng.
Obrigado Robert Enke.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Quo vadis, Manolo?
A
revista, trazida e deixada pelo carteiro, adormeceu numa sesta sem hora
de acordar, destino de tanta da literatura que chegava enclausurada em
envelopes repetidos e iguais, tão repetidos e tão iguais quanto o eram
as manhãs, as tardes e as noites por Cousa Vã. Num bambúrrio improvável,
a funcionária da Junta, em hora de necessidade fisiológica de
ocupação mais demorada, ajeitou-a por baixo do braço e tomou-a por
companhia para o solitário momento da expulsão contemplativa. De lá, do
recôndito espaço reservado a tais íntimas necessidades, surgiu o grito
de espanto, deixando num frenesim o pequeno pelotão de funcionários
administrativos da terra. Já de cuecas para cima e de saia para baixo,
saiu a secretária numa rajada de informação:
' Estamos nas bancas, estamos na Mais Alentejo, estamos na corrida .... ai .. o presidente tem de saber isto. E já! '
Em menos de três tempos, chegava à tasca a notícia, brindava-se com taças de branco, faziam-se planos para gritar a causa e apoiar a vitória. Pela terra tudo, tinha de ser. E um autocarro, talvez mais até, os levaria à capital da província, em romaria de justa confraternização. Coma imagem da santa da terra, claro está!
Nessa noite, Tonho lembrou uns quantos amigos, com quem privava e ziguezagueava nos dias em que os seus afazeres o levavam a Évora. Sentiu um pequeno arrepio, anteviu a coisa e não evitou agradecer a Manolo.
Tina, chegada de uma tarde que lhe refreara a sofreguidão que a acalorava e atormentava à vista do género masculino, de pronto correu a reforçar seu repertório de roupinha interior e lubrificantes, que a coisa prometia para bom. Para dentro de si, não deixou de agradecer a Manolo.
Arnaldo, sabida e lida a notícia, de imediato percebeu as possibilidades da coisa. Cidade grande era sinónimo de vasta clientela, por certo que meia dúzia de negociatas de rápido retorno resultariam de semelhante acontecimento. Trataria, no dia seguinte mesmo, de estudar a expansão empresarial que o destino lhe entregava no colo. Pensou em Manolo e, por momentos, não evitou um pensamento de gratidão.
Marília levou algum tempo a perceber que semelhante reboliço nada tinha a ver com festas na terra, com devoções ou outras romarias. Levou ainda mais tempo para decifrar o que quereria uma cidade tão afastada com uma terra tão pequena. E nunca chegaria a perceber que o mundo grande poderia ter espaço para a infinita pequenez e solidão do seu. Nessa noite, sem dar sequer por isso, pensou em Manolo.
Para Alberto, nascia o dilema. Se por um lado Cousa Vã tinha motivos para festejar, se por outro Évora não era coisa de desdenhar em seus labirintos e influências. Sair de Lisboa e juntar-se a gala e noite daquelas, poderia trazer-lhe, à vista de seus pares na carreira partidária, laivos de pequenez. Aquele degrau na escadaria de vida da sua terra, tornava-se um valente ponto de interrogação em sua cavalgada nos corredores da política. Pelo sim pelo não, abençoou Manolo e sua existência.
Quanto a Idalina, perdida e amarfanhada em seu casulo de pouca higiene, acabaria por dar pela notícia num último instante, ao preparar-se para se limpar depois de uma descarga orgânica valente. O hábito de um olhar rápido às notícias, antes do seu aproveitamento para a higiene anal, fez com que tomasse conhecimento de que a terra era falada e nomeada. Tanto melhor, viajaria com o marido, por certo, e trataria de se lambuzar com a cozinha da noite de festa. Deu por si bendizendo Manolo.
Nessa noite, longe dali, uma árvore vivendo a paz de uma noite sem vento, surpreendia-se com os estranhos desígnios com que os homens e seus deuses encontram pequenos bocados de poesia. Nessa noite, de uma paz sem vento, permitir-se-ia ficar acordada e relembrar os seus quase mil anos por terras de Cousa Vã. E de seu, verdadeiramente seu, Manolo.
Manolo, de tudo tomando conhecimento em tarde de sombra e descanso, onde? - todos sabemos-, sorriu ao pensar que tudo começara na eterna certeza que sempre tivera em sua Maria. E nela pensou ao adormecer!
Em menos de três tempos, chegava à tasca a notícia, brindava-se com taças de branco, faziam-se planos para gritar a causa e apoiar a vitória. Pela terra tudo, tinha de ser. E um autocarro, talvez mais até, os levaria à capital da província, em romaria de justa confraternização. Coma imagem da santa da terra, claro está!
Nessa noite, Tonho lembrou uns quantos amigos, com quem privava e ziguezagueava nos dias em que os seus afazeres o levavam a Évora. Sentiu um pequeno arrepio, anteviu a coisa e não evitou agradecer a Manolo.
Tina, chegada de uma tarde que lhe refreara a sofreguidão que a acalorava e atormentava à vista do género masculino, de pronto correu a reforçar seu repertório de roupinha interior e lubrificantes, que a coisa prometia para bom. Para dentro de si, não deixou de agradecer a Manolo.
Arnaldo, sabida e lida a notícia, de imediato percebeu as possibilidades da coisa. Cidade grande era sinónimo de vasta clientela, por certo que meia dúzia de negociatas de rápido retorno resultariam de semelhante acontecimento. Trataria, no dia seguinte mesmo, de estudar a expansão empresarial que o destino lhe entregava no colo. Pensou em Manolo e, por momentos, não evitou um pensamento de gratidão.
Marília levou algum tempo a perceber que semelhante reboliço nada tinha a ver com festas na terra, com devoções ou outras romarias. Levou ainda mais tempo para decifrar o que quereria uma cidade tão afastada com uma terra tão pequena. E nunca chegaria a perceber que o mundo grande poderia ter espaço para a infinita pequenez e solidão do seu. Nessa noite, sem dar sequer por isso, pensou em Manolo.
Para Alberto, nascia o dilema. Se por um lado Cousa Vã tinha motivos para festejar, se por outro Évora não era coisa de desdenhar em seus labirintos e influências. Sair de Lisboa e juntar-se a gala e noite daquelas, poderia trazer-lhe, à vista de seus pares na carreira partidária, laivos de pequenez. Aquele degrau na escadaria de vida da sua terra, tornava-se um valente ponto de interrogação em sua cavalgada nos corredores da política. Pelo sim pelo não, abençoou Manolo e sua existência.
Quanto a Idalina, perdida e amarfanhada em seu casulo de pouca higiene, acabaria por dar pela notícia num último instante, ao preparar-se para se limpar depois de uma descarga orgânica valente. O hábito de um olhar rápido às notícias, antes do seu aproveitamento para a higiene anal, fez com que tomasse conhecimento de que a terra era falada e nomeada. Tanto melhor, viajaria com o marido, por certo, e trataria de se lambuzar com a cozinha da noite de festa. Deu por si bendizendo Manolo.
Nessa noite, longe dali, uma árvore vivendo a paz de uma noite sem vento, surpreendia-se com os estranhos desígnios com que os homens e seus deuses encontram pequenos bocados de poesia. Nessa noite, de uma paz sem vento, permitir-se-ia ficar acordada e relembrar os seus quase mil anos por terras de Cousa Vã. E de seu, verdadeiramente seu, Manolo.
Manolo, de tudo tomando conhecimento em tarde de sombra e descanso, onde? - todos sabemos-, sorriu ao pensar que tudo começara na eterna certeza que sempre tivera em sua Maria. E nela pensou ao adormecer!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
diário digital
Manolo e Maria, os peculiares habitantes de Cousa Vã
Por Sandra Gonçalves
João Rebocho Pais estreia-se no romance com «O Intrínseco de
Manolo» (o titulo original é em minúsculas). Estreia-se? Pois, se esta é
uma estreia não sei o que se seguirá. Diz que nunca imaginou escrever
uma história para tanta gente. Diz. Mas seria bom que o autor não se
ficasse por aqui, porque talento nato é inclementemente simplificador
para classificar este escritor. A chancela é da Teorema.
Mas os aldeões, medíocres, preferem expurgar as suas vidas de mentira camuflada, cheias de improbabilidades, e deliciarem-se a fantasiar com as imprudências de Maria, acrescentando pormenores de fazer corar qualquer um. A mesma gente que se vai perdendo por entre escuros caminhos, vencendo a fraqueza do corpo e esquecendo a história de coisas da sua alma. Como o Tonho, que cada vez mais sente a necessidade de sentir e comportar-se como uma fêmea, como a sua mulher Albertina e a sua genitália devoradora, o Arnaldo (dono da tasca) e o seu desconchavo comercial feito de farsas e esconderijos, a Marília nos seus labirintos de descaminho da realidade, o Beto e a sua ambição sem regras nem respeito pelos mandamentos de Deus e ainda Idalina e a sua imundice sem lei nem fim.
***
A todos eles João Rebocho Pais dedica um capítulo, mas o mais surreal e escatológico é o de Idalina, uma mulher que deixa a roupa amontoada pelo chão na casa de banho, que permanece enrolada em lençóis sujos após o pequeno-almoço, depois de banquetear-se com salsichas fritas, queijo e restos de torresmos da véspera. Ali fica, ajeitando-se e roçando-se por entre cuecas e soutiens usados e sujos. Até que ao meio-dia de um sábado lembra-se do compromisso assumido na paróquia, o de ajudar nas festas em honra da padroeira da terra, cozinhando bolos e pastéis, que serão distribuídos pelas mesas de oferendas. O pároco ficara de ir buscar a oferenda pela tarde. Idalina arrasta-se da cama, dirige-se à cozinha imunda, cheia de gordura e nódoas, bicharada, bolor e um desafiar de prazos fora de validade. Sem tempo para a higiene, e com as mesmas mãos sapudas com que se coçara, ao que se junta o pastoso cabelo, começa a amassar, deixando em tudo o rasto do seu sebo. A gorda Idalina lambe tachos e colheres, besunta-se, afocinha e lambe-se receita adentro, numa orgia de sensações que o desconchavo da sujidade desde sempre lhe trouxera. Num repente, Idalina descose-se num peido gigantesco, uma bufa quase imoral, brutal no seu fedor e consistência. Num assomo de alienada descontracção, lembra-se de catalogar a intensidade da descarga, passando a mão roupa adentro, recolhendo-a salpicada de uma viscosidade acastanhada, que sem demora e por inerência acrescenta à receita em curso, a pasta que viria a tornar-se o recheio dos pastelinhos. Inacreditável a composição desta figura.
***
Cousa Vã é uma terra de privadas mentiras e ausentes soluções. Mas Manolo e Maria terão a oportunidade de mostrar, de forma anónima, o quão íntegros são, seguindo os ensinamentos dos mais velhos e daqueles que já foram. Vão tentar trazer de volta a Cousa Vã perdida. Conseguirão eles? Só lendo. Memorável este romance de estreia de João Rebocho Pais.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=583939
domingo, 22 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
Pombal
Em Pombal, na Livraria K de Livro ... assisti a mais uma apresentação de ' O teu rosto será o último '.
Com o João Ricardo Pedro ( autor ) e o Paulo Moreiras ( apresentador e autor de outras obras ).
Noite ***** !
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
ida e volta
Após os seus primeiros passos em sua nova vida, em estantes e mesas de cabeceira, umas palavras vão chegando a Manolo e Cousa Vã.
Obrigado pelo vosso feed-back ( O Tonho adorou esta expressão, vá-se lá saber porquê ).
Lido. Perdida....o que leio a seguir ?? Fiquei um pouco orfã...parabéns,
miúdo. Muito bem esgalhado, muito bem vivido.
Cousa Vã ficou no mapa...não sei seo Guadiana não faça um desvio...um bracinho de rio quente...
Cousa Vã ficou no mapa...não sei seo Guadiana não faça um desvio...um bracinho de rio quente...
Pedro Gonçalo Antão
Amigo, estou quase a acabar...ainda assim gostava de te dizer que estou
a gostar muito. Como dizias, temos o mesmo estilo de humor.
Acho a coisa muito bem escrita, com detalhes e
pormenores deliciosos e, por vezes, estranhos!!! Para já, parabéns! No final
voltamos a falar!
Acabado! Surpreendente. Obrigado jan!
Joao Delfim
OBRIGADO....next...
Elsa Bettencourt
Já acabei de ler o Manolo. Comecei depressa.Adiei o fim. E amei.
Obrigada,por todos eles. Cada personagem é tão
Intrinsecamente completa que espero que venhas a dedicar-lhes mais páginas.
Muitas:)))
Quero mais.
Sara Caldas
Ja "intrinsequei" o Manolo e gostei...muito!!!!
Licínio Nogueira
Acabei hoje de ler o livro e só tenho uma coisa a dizer: obrigado, Jan.
Obrigado por me trazeres doces lembranças da minha
infância. Também as minhas raízes remontam a uma pequena aldeia raiana nesse
profundo Alentejo. Pequena aldeia, com gente pequena, por o que não ter que
fazer além do "amanho do quinchoso" que lhes permitia a subsistência
ao invés de uma existência. De gentes com pouca, ou nenhuma instrução, mas com
a sabedoria milenar dos homens simples. Recordações das saudosas tabernas onde
se perdiam juventudes e definhavam os velhos.
Posto isto, só tenho a acrescentar que fico
ansiosamente à espera do próximo.
Já conhecia muitas facetas tuas, mas não de contador de
estórias. Parabéns!
Camarada, peço desculpa pela
minha não comparência à apresentação do teu livro, mas vivo longe, nas berças,
numa pequena terreola do interior e não me foi possível estar aí. Contudo, já
terminei o teu romance e queria dar-te os parabéns. Senti muitas afinidades
entre o teu Manolo e o meu Bragatela, é curioso. Além disso, gostei muito da
forma como terminaste o romance, mas soube a pouco. Queria mais daqueles
"malucos" de Cousa Vã. Que doideira... fartei-me de rir com aqueles
encontros e desencontros. Um fartote. Parabéns, caro amigo, ainda nos iremos
encontrar por aí, na curva de algum caminho. Um abraço,
Paulo Moreiras
Viva!
Acabei esta noite de ler o livro.
Como calculo que nesta fase tenhas muita curiosidade em receber feedback da tua obra, e pela estima que nutro por ti, aqui te deixo a minha modesta opinião enquanto leitor.
Como apreciação global, gostei e diverti-me. Li com singular avidez. Desconheço, no entanto, se cativado pelo interesse do enredo narrado (neste aspecto toda a Parte 1 está sublime e aliciante) ou se apenas mais por mera curiosidade na revelação da TUA intrínseca escrita, por ser algo emergido de ti.
Parabéns e fico à espera do próximo,
Abraço,
Acabei esta noite de ler o livro.
Como calculo que nesta fase tenhas muita curiosidade em receber feedback da tua obra, e pela estima que nutro por ti, aqui te deixo a minha modesta opinião enquanto leitor.
Como apreciação global, gostei e diverti-me. Li com singular avidez. Desconheço, no entanto, se cativado pelo interesse do enredo narrado (neste aspecto toda a Parte 1 está sublime e aliciante) ou se apenas mais por mera curiosidade na revelação da TUA intrínseca escrita, por ser algo emergido de ti.
Parabéns e fico à espera do próximo,
Abraço,
Cá estou!
Lido o Manolo, apreendido o seu intrínseco, podia ir simplesmente ali para o lado (e vou) agradecer-te a boa leitura, o tempo bem passado e as emoções experimentadas (sabe muito bem uma emoção para dar sal à vida) mas quem me conhece sabe que raramente me fico por aí e que, num primeiro encontro com os teus leitores, tenho como certo que o simples elogio em público também não te é suficiente.
Não sou crítico literário. Nem sequer leitor frenético e compulsivo. Leio quando me apetece e quando me sinto motivado a isso, seja por autor (o caso deste, a princípio), por assunto, por ter lido uma passagem que me cativou, ou por outra razão qualquer. Não leio muito, mas leio com interesse… enquanto o interesse se mantiver. Acontece-me com alguma frequência deixar livros a meio por achar que deixaram de valer o tempo que lhes dedico. Não foi o caso com “O Intrínseco de Manolo”. Ficas no entanto a saber que não falo como perito, mas como leitor, e até nessa categoria não dos mais assíduos.
Entrei no livro com a curiosidade de, conhecendo os teus cometimentos na adolescência, assim como alguns escritos mais recentes em incursões pelo blogue que abriga os teus desabafos mais recentes, perceber se a fluidez da escrita se aguentaria em ambiente de “corrida de fundo”. E aguenta-se! A escrita é cativante, cheia do humor que te conhecemos e de pormenores descritivos que facilmente atribuímos ao anjinho que nunca foste. Um ou outro exagero nos "berloques" do estilo (que não nos termos) poderá ser facilmente explicado por alguma falta de experiência ou por avidez criativa e não prejudica grandemente a narrativa. O livro lê-se num instante, um pouco por não ser muito grande, um muito por não conseguirmos despegar da leitura. Lê-se tão depressa que fica a sensação de que, depois de a nós apresentados, poderíamos ter sido brindados por mais um pouco da vida dos cousavaneiros, principalmente depois de lhes sabermos os atributos, vontades e devaneios. Já nas duas últimas partes, para além de não ter nada a “objectar”, não vejo mesmo de que modo diferente as poderias ter escrito para as melhorares. Acabas em grande porque de maneira pouco habitual. E bonita. E sentida. Gostei muito. Obrigado.
Miguel Almeida
Lido o Manolo, apreendido o seu intrínseco, podia ir simplesmente ali para o lado (e vou) agradecer-te a boa leitura, o tempo bem passado e as emoções experimentadas (sabe muito bem uma emoção para dar sal à vida) mas quem me conhece sabe que raramente me fico por aí e que, num primeiro encontro com os teus leitores, tenho como certo que o simples elogio em público também não te é suficiente.
Não sou crítico literário. Nem sequer leitor frenético e compulsivo. Leio quando me apetece e quando me sinto motivado a isso, seja por autor (o caso deste, a princípio), por assunto, por ter lido uma passagem que me cativou, ou por outra razão qualquer. Não leio muito, mas leio com interesse… enquanto o interesse se mantiver. Acontece-me com alguma frequência deixar livros a meio por achar que deixaram de valer o tempo que lhes dedico. Não foi o caso com “O Intrínseco de Manolo”. Ficas no entanto a saber que não falo como perito, mas como leitor, e até nessa categoria não dos mais assíduos.
Entrei no livro com a curiosidade de, conhecendo os teus cometimentos na adolescência, assim como alguns escritos mais recentes em incursões pelo blogue que abriga os teus desabafos mais recentes, perceber se a fluidez da escrita se aguentaria em ambiente de “corrida de fundo”. E aguenta-se! A escrita é cativante, cheia do humor que te conhecemos e de pormenores descritivos que facilmente atribuímos ao anjinho que nunca foste. Um ou outro exagero nos "berloques" do estilo (que não nos termos) poderá ser facilmente explicado por alguma falta de experiência ou por avidez criativa e não prejudica grandemente a narrativa. O livro lê-se num instante, um pouco por não ser muito grande, um muito por não conseguirmos despegar da leitura. Lê-se tão depressa que fica a sensação de que, depois de a nós apresentados, poderíamos ter sido brindados por mais um pouco da vida dos cousavaneiros, principalmente depois de lhes sabermos os atributos, vontades e devaneios. Já nas duas últimas partes, para além de não ter nada a “objectar”, não vejo mesmo de que modo diferente as poderias ter escrito para as melhorares. Acabas em grande porque de maneira pouco habitual. E bonita. E sentida. Gostei muito. Obrigado.
Miguel Almeida
segunda-feira, 4 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Ìpsilon, jornal Público, 25 de maio
E Cousa Vã ganha espaço, as suas gentes são vistas e faladas.
Um pouco sobre o autor e sobre o modo como as coisas aconteceram.
Dissecando ' O intrínseco de Manolo '.
No final, a opinião de Rui Lagartinho: ****
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
a importância de ...
Da capa.
É ela que chama e pisca o olho ao passante pelas estantes.
É ela que seduz no primeiro momento.
Tive sorte. Muita sorte.
De conhecer em tempos idos o Rui Garrido.
De me tornar sua familia.
De lhe pedir que desenhasse Manolo e seu intrínseco.
Foi ele.
Que desenhou na perfeição o homem que concebi em história.
Que o apresentou a Maria do Rosário.
Que lhe deu cor e espaço para se tornar real.
Obrigado Rui.
Ruca.
Cunhado de uma vida!
É ela que chama e pisca o olho ao passante pelas estantes.
É ela que seduz no primeiro momento.
Tive sorte. Muita sorte.
De conhecer em tempos idos o Rui Garrido.
De me tornar sua familia.
De lhe pedir que desenhasse Manolo e seu intrínseco.
Foi ele.
Que desenhou na perfeição o homem que concebi em história.
Que o apresentou a Maria do Rosário.
Que lhe deu cor e espaço para se tornar real.
Obrigado Rui.
Ruca.
Cunhado de uma vida!
sexta-feira, 4 de maio de 2012
primeiras reacções
crítica de Fernando Sobral, in Jornal de Negócios ( p.19 ), de 4 maio 2012
Sem dúvida ... emocionante. Ver que Manolo e a sua azinheira começam a encontrar o seu caminho, suscitam palavras e reacções.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
rui garrido
Todo este projecto ganhou um espaço vital, após a concepção da capa pelo Rui Garrido, pessoa de quem, por sorte minha e capricho do destino, me tornei cunhado e Amigo. Ambos para a vida.
E a história, conta-se aqui !
Por isso ... OBRIGADO Ruka !
terça-feira, 1 de maio de 2012
Descobrindo Manolo
A todos os que tendo lido ' O intrínseco de Manolo ', que queiram perguntar sobre isto e aquilo, que queiram partilhar o modo como leram e absorveram o intrínseco deste homem, aqui está o espaço ideal para irmos falando, sem a visibilidade do FB, não estragando assim a surpresa para quem ainda não leu.
Subscrever:
Mensagens (Atom)